segunda-feira, 16 de maio de 2016

Hei, sinal verde é para os carros!

A gente que é motorista, precisa se lembrar de que quando somos pedestres, o sinal verde é para ficar parado.... rsrsrs

Lá vem eu atravessando a Marechal Deodoro, aos 13 segundos do sinal verde, carregando duas sacolas... andando com muita tranquilidade... foi quando percebi que o carro que vinha não intencionava parar, por frações de segundo imaginei: “mas que abusado”, emendando neste pensamento relâmpago, uma boa gargalhada, pela minha confusão... o sinal verde era para os carros e neste momento eu estava a pé... “Jesus amado!” como diria minha amiga Vanderli Hausmann... rsrsrs

É assim pessoal em tudo na vida. Uma hora somos motoristas, noutra somos pedestres.... uma hora somos líderes, noutra liderados.... numa hora mandamos, noutra obedecemos... numa hora somos atendidos, noutra atendemos.... e para cada situação desta, o nosso comportamento precisa ser condizente com o momento em que atuamos, em que posição estamos jogando, na defesa ou no ataque... uma hora somos protagonistas, noutra coadjuvantes, noutra expectadores...

É muito importante saber como se comportar em cada situação, pois em alguns casos, não só nosso lugar está comprometido, mas até mesmo a nossa vida!

Fica a dica!
Escrito em 23/07/2013
SB ®

Dona Carmem, a Hortelã Pimenta e um Agradecido Aprendiz

Se você ensinar alguma coisa útil a uma pessoa, e se esta pessoa for como eu, saiba que ela jamais se esquecerá de você!
 
Quando eu era pequeno, Dona Carmem, uma senhora que na época tinha mais de 80 anos, e óbvio, já faleceu, pois lembre-se: eu era pequeno... rsrsrs, me ensinou a tratar de frieira.

Sabe como é moleque de rua.... brincava o tempo todo no barro, na poeira, no mato, subia em árvore, e tudo o mais que agente da minha época curtia quando não existia vídeo game, celular e facebook....

Pois é, sem contar aqueles deliciosos momentos de brincar na chuva, e portanto pisar em poça d´agua, etc....

Então,  a dermatofitose, que vulgarmente é chamada de frieira, é uma espécie de micose que agente pega nos pés, especialmente entre os dedos... ela é contraída onde tem fungos causadores... e não é apenas em poças de água, etc... mas em pisos de azulejos, piscinas, box de banheiro etc...

Pois bem, ou melhor pois, mal.... milhares de anos depois da minha pré adolescência, agora nas minhas férias, eu contraí uma frieira, e não foi brincando não... eu fui dar uma moral no rejunte do piso do meu banheiro.... só sei que no dia seguinte, um ressecamento ardente começou a incomodar naquele mesmo lugar, da época que eu era um piá.... entre o dedo mindinho do pé e seu vizinho...

Dona Carmem ativar! Quando eu era criança então eu passava talco de polvilho antisséptico Granado, pomada Minâncora, etc etc e todas essas coisas da farmácia, e nada resolvia. Foi quando uma vez a preta velha, mais exatamente marrom velha, pois ela não era negra, mas bem queimada do sol, com cabelos brancos ressecados, e apenas uns 4 dentes na arcada superior, a velha Dona Carmem, pegou duas folhas de hortelã pimenta do quintal, me deu e disse: “liga o fogo do fogão e coloque essas folhas sobre o fogo até que elas fiquem suadas, esprema ainda quente sobre a frieira, e pronto!”...

Pois é: batata! Quer dizer, não, hortelã pimenta! Cura mesmo, coisa de 24 horas!

A Natureza é uma beleza, e como diz a Bíblia: “a beleza dos idosos são as suas cãs”... que para quem não sabe, cãs são os cabelos brancos...

Sábia Dona Carmem, com poucos dentes, e pés rachados, e poucas letras... mas tinha muito a ensinar.

Fica a dica,
Escrito em 23/07/2013
SB ®

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Etiqueta Empresarial - Não é Uma Questão Banal!


Carmem Mayrink Veiga – o que remete esse nome? Uma socialite. Na certa quem sabe pouco sobre a figura da Sra. Carmen, sabe no mínimo que ela é uma socialite. Uma mulher bem sucedida, rica por herança de família tradicional, e que ocupou e ocupa as chamadas colunas sociais dos jornais. Pessoas assim, são pessoas notadas, e sua presença em eventos não passa sem registro pela mídia. Parte da personalidade da Sra. Mayrink Veiga é o que alguns poderiam chamar de extravagância, ou para outros o capricho por temas que não são do domínio da grande população – pessoas viajadas e que frequentam altas rodas da vida social, sabem que existem regras de convívio social, as quais nem sequer passam pela imaginação do chamado “simples mortal”. Há alguns anos a Sra. Mayrink era titular de uma coluna no jornal “O Dia” do Rio de Janeiro, que justamente tratava do tema: “etiqueta social” – neste canal ela tentava colocar em linguagem simples e acessível dicas de comportamento sobre moda, vestimenta, decoração, e postura à mesa, e em eventos tais como casamento, aniversários, festas na empresa, etc.

 Apesar da maioria de nós não sabermos exatamente em que posição ficam à mesa os diversos talheres, copos, taças e pratos, o guardanapo, em que momento exato cada um deva ser usado, e só de imaginar dominar tudo isso, é até tenso para a maioria de nós, há um consenso em forma de concepção geral de todos, que existem regras no mínimo básicas para o comportamento organizacional, ou no mercado de trabalho. Por exemplo: consumir bebidas alcoólicas durante o horário de trabalho – o senso comum, independente de quaisquer regras de uma empresa diria que é incompatível a qualquer profissional sensato, a menos que a profissão dele seja provador numa indústria de bebidas. Mulheres usando roupas muito justas, transparentes, decotadas, excesso de maquiagem, etc. não é visto com bons olhos, e de fato há empresa que estabelece regras comportamentais que restringe o uso até mesmo de sapato de salto fino e alto – no entanto, toda essa descrição de uma mulher sensual, pode ser requisito se ela trabalha numa agência de publicidade de cosmético ou de lingerie, já naquela empresa em que o “salto agulha” é proibido, diferente do glamour de um centro executivo empresarial, funciona uma linha de produção de alimentos, onde o foco é a segurança do trabalhador, e onde aquele tipo de calçado representa um risco de acidente, e em nada contribui para a produção de resultados da Organização.

 Nesta breve reflexão, já notamos de imediato, que a regra de comportamento não é realmente algo simples, e não existe uma fórmula fácil e pronta que se ajuste de forma universal a todo campo do labor profissional. De fato, Etiqueta, não é simplesmente saber comer à mesa, em ambiente requintado com uma enorme mesa repleta de prataria e copos de cristais – nem mesmo aquela exatidão de domínio do Comissário de Bordo que sabe minuciosamente a regra sobre quem deve subir à escada na frente: o homem ou a mulher, e se é apropriado ou não cumprimentar uma pessoa do sexo oposto com um ou dois beijos no rosto – ou simplesmente limitar-se a um caloroso aperto de mãos... Aliás, quando falamos de beijos, aperto de mãos, dentre outros hábitos comuns – tudo isso é variável de uma cultura para outra – o que é correto numa sociedade ou grupo social, em outro é inadmissível. Em algumas culturas em países africanos ou orientais – é comum ver homens andando de mãos dadas pela rua, enquanto que é inadmissível que um homem e uma mulher o façam. A lista de variações comportamentais do certo e do errado é interminável, e repleta de curiosidades sobre o comportamento humano e social.


 

Ética e Etiqueta diferentes mas muito parecidas Assim como Ética, etiqueta também depende muito de uma cultura específica – apesar de uma aparente raiz etimológica comum: ética e etiqueta não é a mesma coisa. Quando tratamos de etiqueta estamos tratando de comportamentos sociais em situações específicas – o que fazer, como se portar em determinadas situações. Poderíamos dizer que a forma como você se dirige ao seu chefe no momento em que ele se encontra numa reunião a portas fechadas e você precisa entregar-lhe um recado urgente, a Etiqueta profissional lhe diria que palavras você poderia usar e de que forma você poderia interrompê-lo: interfornando?, ligando para o celular dele? Enviando um sms? Dar uma discreta batida à porta e pedindo licença? Entregar um bilhete escrito? Como se dirigir à esposa de seu chefe quando ela visita o escritório? Deve cumprimentá-la com beijo? Mesmo se você for do sexo masculino? Quando um cliente chega no escritório você deve se levantar para cumprimentá-lo ou deve fazer isto sentado? Isso seria uma deselegância? Que imagem o cliente terá de você dependendo de sua postura neste momento? – estamos tratando aqui de comportamentos que o profissional precisa adotar em situações específicas. Agora o que dizer se você for um executivo na Organização, e empregar sua noiva como sua secretária? E quem sabe colocar seu irmão na função de tesoureiro de sua Unidade? – bem, essas perguntas não possuem respostas fechadas de certo ou errado, se você não avaliar o contexto. Numa empresa pública isto tem nome: se chama nepotismo. Empregar parentes em serviço público é falto de decoro no exercício da sua função. Já numa empresa familiar, num escritório de contabilidade ou advocacia, por exemplo, de estilo familiar, todos em todas as funções talvez tenham alguma espécie de vínculo famílias e consanguíneo. Esta questão não é meramente a forma de se comportar em uma situação específica, mas aproxima-se de forma mais íntima com o que chamaríamos de principio ou diretriz de determinado grupo, ou em outras palavras isso se chama Ética. A Ética de determinadas organizações não permite que, por exemplo, você trabalhe com parente na mesma empresa, quando isto representar uma relação de subordinação entre você e seu parente; já ter o seu parente trabalhando na empresa, mas alocado e subordinado a uma estrutura diferente da tua, sem uma ligação direta entre vocês talvez seja permitido; por outro lado o simples fato de um candidato num processo seletivo declarar que possui parente naquela empresa, pode lhe custar a oportunidade de ganhar um vaga de trabalho.

Ética e etiquetas não são leis Tanto a etiqueta, que são comportamentos específicos, quanto a ética, que é uma conduta de procedimentos e comportamentos norteados por princípios e diretrizes da Organização, não devem ser confundidos com leis. A empresa não estabelece leis, mas adota regras comportamentais que visam preservar seus objetivos, sua imagem, e que estão ligados ao elenco de seus valores e sua visão ante o mercado. Muito menos esperamos que a ética, e etiqueta de uma organização devem ser postos ao questionamento, meramente pelo fato de serem diferentes do que é exigido, esperado ou tolerado por outras organizações. Ética remete a um elenco de comportamentos valorizados por um grupo social específico, que acaba configurando-se em sua identidade como grupo. E isso não estabelece nenhuma relação ao que é certo ou errado, se posto em comparação com outros grupos ou sociedades. Muito menos quando falamos de etiqueta, esperamos que as mesmas se tornem leis, estas pelo contrário, são praticadas como senso comum, estão muito mais associadas ao senso comum e são influenciadas pelo meio ambiente específico da organização, logicamente norteado pelo que é aceitável de forma geral, para aquele seguimento organizacional.

Códigos de Ética não possuem regras de etiqueta As Organizações realmente se preocupam em zelar por sua imagem e um alinhamento geral de seu corpo de colaboradores e executivos com os valores defendidos por elas. E neste âmbito de interesse por esta imagem e valores, as organizações perceberam a necessidade de clareza para a uniformidade do time, e seu entendimento sobre o que se espera deles, mesmo por que, a movimentação numa empresa, de forma geral é bastante dinâmica, o entra e sai de pessoas num quadro de colaboradores apresenta uma dinâmica intensa, e pessoas que ingressam na Organização precisam de clareza, pois a ética empresarial é muito variante de uma para outra organização. Para atendimento desta necessidade de clareza e uniformidade, se estabelece de forma escrita, o que chamamos de “Código de Ética” onde de forma assertiva são elencados os comportamentos inaceitáveis por parte dos membros da Organização, tais como, por exemplo, o caso já citado de empregar parentes numa relação de subordinação. Outros temas tais como o aceite de brinde de fornecedores, o fornecimento de informações confidenciais e de resultados da Companhia, dentre outros. Já no caso da etiqueta que são aqueles comportamentos para situações específicas, dificilmente a Organização estará escrevendo princípios e normas a este respeito, muito menos estabelecerá medidas disciplinares para sua infração, mesmo porque onde não existem regras e normas, o comportamento não desejado invariavelmente não será detectado como infração, uma vez que, repetimos, não estão escritos ou estabelecidos. Já com relação a comportamentos contrários ao Código de Ética, para estes sim, são estabelecidas inclusive, medidas corretivas disciplinares que podem inclusive ser na forma de uma demissão por justa causa. E as empresas não somente escrevem Códigos, mas criam o chamado “Termo de Responsabilidade” que é uma declaração explícita de ciência do colaborar a respeito de tais normas e implicações. Tais normas chegam ao conhecimento do colaborador, acompanhado da assinatura deste termo já no processo chamado Integração que ocorre com sua admissão ao quadro.

Afinal, por que preocupar-se com a chamada “etiqueta profissional”? O fato, porém da ausência ou dispensa de uma formalização tão bem “amarrada” como a do código de ética, para a prática da etiqueta na empresa, de forma nenhuma poderia nos fazer concluir que etiqueta empresarial seria um plus, ou algo para o qual não devamos dispensar igual atenção, quando na verdade, praticar a etiqueta na empresa, possui uma significância tanto quanto sutil, quanto preponderante, se é que queremos preservar nosso emprego, fazer carreira e crescer na vida profissional.

Nenhum de nós, em sã consciência declararíamos trabalhar apenas com o interesse de nos manter, sem ter interesse em ser bem sucedido na nossa carreira. A mulher que trabalha no escritório de unhas com esmalte descascado, meias-calças avariadas, ou o rapaz que se apresenta numa reunião da Diretoria com jeans surrado, calça super skiny, em plena segunda-feira, não esperarão encontrar em lugar nenhum que tais posturas são infrações, passíveis de perder seu emprego. No entanto, aí está o problema da etiqueta: etiqueta é na verdade sua imagem profissional, e sua imagem “vende” o que você é, e o quanto você está alinhado com os objetivos e seus desafios na Organização.

O trabalho que segue se propõe a uma reflexão fundamentada da questão da etiqueta como ferramenta de desenvolvimento profissional, e o quanto a área de Recursos Humanos está diretamente relacionada a este tema, tendo como sua missão: o cuidado de gente, o desenvolvimento humano, e nos convencer que de fato este assunto não é de somenos importância, mas é sim um tema ao qual toda a seriedade e ciência possível deve ser igualmente direcionada, como devem ser a Ética, e o cumprimento de legislações específica da relação trabalhista. Afinal, Gestão Estratégica de Pessoas & Negócios é isto: um olhar global sobre a questão de conduzir um negócio, através de pessoas qualificadas e antenadas na missão do crescimento e na geração de valor tanto empresarial quanto pessoal. - Antônio Sérgio Ferreira Batista

Bibliografia
1. http://www.portaleducacao.com.br/gestao-e-lideranca/artigos/6195/etica-e-etiqueta
2. http://pt.wikipedia.org/wiki/Carmen_Mayrink_Veiga
3. http://pt.wikipedia.org/wiki/Etiqueta

Esta foi a introdução que escrevi para o Projeto de Fim de Curso, do MBA Gestão Estratégica de Pessoas e Negócios, Unigranrio, 2011/2012. NOta: 8,80 Sérgio Batista

A tua segurança é antes de tudo, uma responsabilidade tua!

Eu a 30 km/h, neste sábado, em direção à BR040, para pegar a Brasil, o celular tocou... Nº de chamada restrito... Talvez se fosse identificável, eu deixaria para dar retorno depois de terminar o trajeto, pensando no ssma... Atendi... - “Sr. Antônio!?” - Antônio Sérgio, pois não, bom dia. - O Sr. tem alguns minutos para falarmos? - É sobre o que senhora? Pois estou dirigindo... - Então, a Credicard tem a oferecer para o senhor um cartão multi mega power, blá blá blá.... - Senhora, no momento não estou interessado obrigado, estou dirigindo e não posso mais falar... - O Sr. teria um outro horário para falarmos?... - Não senhora, não tenho interesse, estou dirigindo por favor outra hora a senhora me liga, boa tarde, obrigado... Desliguei o celular e segui o trajeto, refletindo: 1. A Credicard não tem SSMA, ou se tiver, a operadora de call center não está seguindo.. 2. A minha empresa tem SSMA, e eu não estou seguindo, pois atendi. 3. Mesmo falando para a moça 3 vezes que estava dirigindo, ela estava interessada em vender o produto, não ma minha segurança... 4. Portanto, moral da história: “A tua segurança é antes de tudo uma responsabilidade tua!” - Por Sérgio Batista, em 11/11/12.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Lutero afirma: o batismo é por imersão!




A vasta maioria das igrejas históricas, tradicionais, batizam por aspersão, e praticam o pedobatismo (luteranos, presbiterianos e metodistas originais por exemplo).

No entanto, considerado praticamente o pai da Reforma Protestante, surpreendentemente vemos Martinho Lutero declarar sobre a forma correta de batizar:

"...gostaria eu que os que vão ser batizados fossem submergidos totalmente na água, tal como soa o vocábulo e designa o mistério. Não julgo necessário, mas seria bonito dar a uma coisa tão perfeita e plena também um sinal pleno e perfeito, tal como Cristo, sem dúvida, o instituiu." (Do Cativeiro Babilônico da Igreja, pg. 67,68, Ed. Martin Claret)





Vamos refletir:
1. Lutero gostaria e achava bonito o batismo por imersão.
2. Lutero admite que o vocábulo batizar significa imergir (à pg. 64 do mesmo livro também tem esa afirmação).
3. Apesar disso Lutero disse não julgar necessário, mesmo admitindo que esse foi o modelo instituído pelo próprio Cristo.

A pergunta é, ou são:
a) Lutero tinha mesmo intenção de restaurar o modelo de Cristianismo perfeito e original?
b) Se a forma do batismo foi alterada na Igreja, em 1520 quando Lutero escreveu este livro, já era uma tradição o batismo por aspersão, e de bebês.
c) Por que era interessante continuar batizando por aspersão?

Vale lembrar que o livro trata de crítica e análise aos 7 sacramentos da Igreja de Roma - e a respeito do sacramento do Batismo, Lutero afirma:

"Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que segundo a riqueza de sua misericórdia conservou pelo menos esse único sacramento em sua Igreja, ilibado e incontaminado pelas prescrições dos homens." (pg. 58)

Vamos refletir novamente:
1. Luero ainda cria que a Igreja Católica era a Igreja de Deus;
2. Lutero diz que dos 7 sacramentos o único que foi mantido ileso era o batismo, ou seja o batismo católico é perfeito;
3. Se Lutero disse que o modelo instituído por Jesus é a imersão, quem foi que mudou para aspersão? e como poderia isso se harmonizar com a afirmativa de que "o sacramento do batismo estava incontaminado pela prescrição dos homens"?





Concluo que:
1. Lutero não pretendia restaurar a Igreja em sua forma original - mas promoveu uma faxina nos excessos, e preservou a estética da Igreja Católica que ele julgava conveniente. Por defender o batismo de crianças - é lógico que a aspersão era a forma mais prática para isto.
2. Apesar de ser muito democrático nas suas colocações, dando espaço ao pensamento divergente, Lutero conclui seu livro com dizeres que nos parecem pretensiosos no sentido da verdade revelada:

"Aqui ponho um fim a este prelúdio que ofereço com prazer e alegria a todos os piedosos que sejam conhecer o verdadeiro entendimento da Escritura e o uso legítimo dos sacramentos." (pg.166)

Potanto Lutero sugere que estava transmitindo o verdadeiro entendimento da Escritura. Pressupoõe-se pelo verdadeiro a existência do falso entendimento, e Lutero diz que o seu entendimento, neste caso, é o verdadeiro. Além disso no texto complementar do referido livro cita-se Lutero a dizer: "Quantos mestres diversos seguirá o próximo século? Cada um desejará fazer-se seu próprio Salvador; e, então, quantas dissipiações, quantos enormes escândalos..."

Neste ponto o Dr. Lutero estava certo, haveriam muitas dissipações, e muitos escandâlos.. estão aí os líderes religiosos evangélicos que não nos deixam em dúvida disso...

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Proatividade - faz toda a diferença!




(Por Sérgio Batista. 12/01/2008)





O cérebro humano tem um espaço fantástico, com capacidade de absorção, e fixação, de dimensões incríveis, destinado para fatos que não constam das imagens e informações repetitivas, ou seja, para aqueles dados exclusivos e inéditos, ou fora do que é comum ou corriqueiro.



É muito interessante que em apoio dessa verdade, basta refletirmos sobre as técnicas de memorização, muitas vezes ministradas em cursos específicos para essa finalidade. Li há alguns anos, em um artigo que tratava do tema, uma dica das muitas possibilidades para você não esquecer de comprar algo quando for ao comércio; o artigo dizia por exemplo que se você quer comprar pasta de dente e leite, o que poderia pensar para não esquecer? “pense numa vaca escovando os dentes”... é engraçado imaginar isso, não é verdade?, mas além de engraçado é acima de tudo algo inédito ! O seu cérebro estará encaminhando essa imagem, pois o cérebro trabalha com imagem e com figuras, para um campo muito disponível para captar essa imagem e gravá-la, ele não vai descartar essa imagem, pois não há nada ali (no cérebro), parecido com isso. Pronto ! Você não vai esquecer de comprar sua pasta de dente e o leite.



Aonde quero chegar com toda essa história? Simplesmente essa é uma base para que não se tenha dúvida, que se você há de ser notado, se você há de fazer a diferença na sua vida, seja na família, seja no trabalho, no seu grupo social – você precisa fazer o inédito, o diferente, aquilo que esteja fora de um padrão estabelecido, e repetitivo.



Quando por exemplo, o colaborador na Empresa executa exatamente o padrão definido para o seu trabalho, oh! Isso é realmente desejável, cumprir o padrão ! Entretanto não espere esse camarada que cumprir o padrão lhe vai dar por si só, aumento, e promoção para novos desafios... Quando agente apenas cumpre o padrão, estamos fazendo o mínimo para apenas garantir nosso lugarzinho... se é que alguma coisa no campo empresarial, ou em qualquer outro de nossa vida, pode ser dito como “garantido”...



Tudo que está fora do padrão é o diferencial que faz focalizar as atenções no que você anda fazendo. Mais desastroso do que seguirmos com aquela rotina medíocre (no sentido literal da palavra: mediano, médio...), apenas cumprindo o padrão, o que com certeza, é fácil de passar desapercebido, seria não cumprirmos o padrão esperado. Ao agir dessa forma, chamaremos atenção de modo negativo para o nosso desempenho, e infelizmente a tendência dos administradores é ter gestão focada no erro... onde estiver uma anomalia no processo, ali aparecerá, sem solicitação, um dedão apontado...



O segredo, é então garantir o padrão, e buscar o “piraquê” a mais... esse “piraquê a mais” deverá algo que surpreenda... tudo aquilo que o chefe não pediu, mas que agente fez, criou, implantou que facilitou o trabalho, simplificou, cortou desperdício e custo, agilizou, isso sim fará toda a diferença.... é assim que muitas pessoas crescem na empresa e crescem rápido... o que deixa intrigados a muitos colegas veteranos, há anos fazendo tudo certinho, batendo o ponto na hora certa, dia após dia, ano após ano, há muitos anos...



A Bíblia tem uma mensagem clara sobre o que acontece com profissionais empenhados. Diz em Provérbios 22:29: “Observaste o homem que é destro na sua obra? É perante reis que ele se postará, não se postará diante de homens comuns”...



Então ? arregace as mangas, mãos à obra, faça a diferença, e não vai esperar muito pra ver o que vai acontecer a seu favor !

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Pedaços de Deus





Tenho aprendido algumas coisas na minha vida, agora com 40 anos...
Cada dia que passa estamos mais próximos da nossa partida, e quando esse dia chegar, veremos que tudo passou muito rápido.
Devemos fazer o bem enquanto estiver ao nosso alcance fazer.
Todas as pessoas são um pedaço de Deus, infelizmente agente só reconhece isso tarde demais, ou talvez nunca reconheçamos.
Nunca faça nada esperando reconhecimento ou gratidão - esse é o caminho mais seguro para ficar frustrado, quando não, infeliz mesmo...
Tudo que é bem feito foi bem planejado e realizado com muito esforço, quando o sucesso vem sem esforço isso é pura sorte, e sorte é como ganhar na megasena, foi sorte...
Cuidar da nossa saúde é uma das responsabilidades mais prioritárias que temos na vida, estou em dúvida se eu posso mesmo chamá-la de a mais importante, e ainda não descobri o porquê deveria ter dúvida sobre isso! afinal somos o templo de Deus!
Quando você passa a ter filhos nunca mais você olha o mundo e as pessoas da mesma forma que antes.
Quando você perde um ente-querido na morte, nunca mais você terá medo de falar uma palavra de conforto para o próximo que passar por isso.
Eu não precisaria da Bíblia para acreditar em Deus, tudo em minha volta já me faz crer, mas eu preciso acreditar muito em Deus para acreditar em toda a Bíblia, e eu creio!
Se meu último dia de vida fosse hoje, e se você estivesse lendo isso depois desse último dia, eu só tenho a te dizer: desculpa por eu não ter sido mais do que fui para tornar a sua vida melhor, mas nem por isso deixe de acreditar no
ser–humano - todos somos pedaços de Deus!...


- Sérgio Batista
28 de novembro de 2010